Capitã Cloroquina vai à CPI com direito a ficar em silêncio
A ‘capitã cloroquina’ Mayra Pinheiro não vai precisar ser inquirida durante o interrogatório na CPI da Covid-19. Amanhã, basta aos senadores lerem seu depoimento à PF, no dia 9 de fevereiro, como testemunha de Pazuello no inquérito do STF sobre a crise de oxigênio em Manaus. Se negar, estará mentindo.
“Eu já me manifestei na PF quando fui convocada como testemunha do ministro. Creio que as informações que prestei trazem um relato completo sobre a questão”, disse a secretária do MS à CNN, em entrevista sobre a questão, no dia 23 de abril.
No bojo do depoimento, Mayra confirma o e-mail do dia 8/1, que Pazuello tentou negar: ...“o e-mail chegou no dia 8, eles chegaram comigo no dia 7 à noite, e falei: cara, me formaliza isso agora, ...foi quando eu acionei o ministro Pazuello.”
Lado mais fraco da corda
Wilson Lima parece que resolveu aceitar calado e arrefecer os ânimos ante a acusação de Pazuello e Mayra Pinheiro contra ele na crise de oxigênio. O governador sabe que é a ponta mais fraca da corda que está prestes a arrebentar. Menino do interior, ouviu que cautela e canja de galinha não fazem mal.
Pazuello, rebelde sem causa
Depois de ‘suar frio’ na CPI da Covid, o general Pazuello resolveu se tornar um rebelde sem causa no Exército. Desrespeitando o RDE, subiu ao palanque político de Bolsonaro, no Rio e merece punição disciplinar. Mas o comandante Paulo Sérgio fica numa ‘sinuca de bico’: se não pune prevarica; se pune Bolsonaro pode revogar.
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