Carta aberta para a Liege Aurora Pinto da Cruz
FlaCara Liege, ao longo de muitos anos, você se estabeleceu como um exemplo de pessoa de bem e de caráter irretocável. Aqueles que realmente te conhecem, sabem que sua vida é pautada por honestidade e ética, generosidade e empatia, além da transparência e coerência.
Há imperativos dos quais não se abre mão por razão alguma. Quando esses imperativos estão ausentes do cotidiano, perde-se o rumo, estabelece-se o caos.
Dizer a verdade, é um desses imperativos. Sua ausência em qualquer circunstância da vida é a perda do alicerce sustentador dos diálogos construtivos, do estabelecimento dos vínculos configuradores da especialidade no relacionamento, da promoção e preservação do bem.
Não dizer a verdade é a fonte grave das situações críticas na sociedade e cultura contemporâneas. Sem a verdade, por exemplo, jamais se conquistará a liberdade.
O momento primeiro desta sinceridade, pela fidelidade à verdade, é a força geradora e matricial daquilo que os pais plantam no mais fundo do coração dos seus filhos e no mais recôndito de suas consciências. Assim também, os mestres nos seus discípulos, os pastores para com os seus rebanhos, os comandantes para seus comandados, governantes para com o seu povo. O amigo para com o amigo, de coração para coração.
Faço todo esse comentário sobre verdade, para mostrar que os fatos e não apoiam as narrativas construídas para denegrir sua imagem. Pelo contrário, eles expõem a motivação e fragilidade de quem tentou destruir sua reputação. Seu legado de dedicação e bondade, nenhum agressor vai destruir.
Sua verdadeira força não está na ausência de ataques, mas na sua capacidade de permanecer integra diante deles. Conte com a solidariedade incondicional de todos que lhe conhecem e admiram, e com o reconhecimento público, cujo valor transcende a qualquer tentativa de difamação. Sempre a vitória será da ética sobre a maledicência.
A calúnia atinge a reputação, mas jamais a essência.
De seu amigo
Flavio Lauria
ASSUNTOS: Espaço Crítico