Homem que matou toda a família nos EUA ficou escondido 18 anos
No início dos anos 70, John List era um contabilista exemplar e um bom pai de família americano, cuja vida na cidade de Westfield, Nova Jersey, era considerada modelo.
Mas um dia, num plano considerado maquiavélico, mas bem planejado, anunciou aos amigos e vizinhos que a família ia se passar férias em outra cidade, Carolina do Norte, por algumas semanas. Após isso, decidiu matar tanto os três filhos quanto sua mulher e a própria mãe, numa série de crimes que chocou aquele país.
O motivo seria a frustração por não conseguir comandar a sua família, especialmente sua filha, Patty, o que o levou a planejar cuidadosamente os assassinatos.
No dia 9 de novembro de 1971, matou a sua esposa e a mãe, quando os filhos estavam na escola. Depois, quando as crianças chegaram, matou um por um dos seus filhos, enterrando os corpos na casa.
Após os assassinatos, viajou para o estado do Colorad , sem que ninguém tivesse percebido o que ele fez.
DESCOBERTA
Como todos os que os conheciam pensavam que a família estava de férias, só um mês depois as pessoas começaram a estranhar a ausencia de tosos, então a policia encontrou os corpos, e nenhum sinal de John.
O criminoso mudou de nome quando foi para o Colorado, dizendo ser “Bob Clark”. Chegou a casar de novo e chegou a ser respeitado por desenvolver serviços voluntários na comunidade. Depois, mudou-se com a esposa para o estado da Virgínia, onde também ficou conhecido pelos trabalhos solidarios.
Ele onseguiu um emprego como contador e administrava um estacionamento para membros de igrejas fechadas, vivendo uma vida tranquila.
Mas em 1989, o programa "America’s Most Wanted" exibido na televisão nos Estados Unidos, relatou sobre os assassinatos de John List, o que despertou a atenção de uma moradora da Virginia, que o reconheceu na foto concluindo que seu vizinho não era o respeitado Bob Clark, mas sim o frio assassino John List.
Quando ela chamou a polícia, John List foi preso, mas negou a identidade até o momento em que a promotoria comparou as impressões digitais na cena do crime com os registros militares dele.
Ao ser julgado, List foi condenado por cinco homicídios de primeiro grau e a cinco penas de prisão perpétua, passando o resto da vida na prisão. O assassino morreu em 2008.
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