Um menino de 15 anos, estudante do 8º ano de uma escola municipal do Rio de Janeiro, caiu desacordado após receber um chute no rosto, durante uma briga com outro aluno na hora do recreio, na última quarta-feira.

Em um vídeo gravado por colegas, é possível ver que o outro aluno  tenta diversas vezes acertar o chute, e quando finalmente acerta, o garoto desmaia na mesma hora. 

O garoto teve de ser levado direto para o hospital, onde ficou internado por algumas horas. Segundo a mãe da criança, o menino conversa pouco e não quer mais sair de casa, nem para a escola, nem para brincar com os amigos.  

De acordo com ela, não havia nenhum inspetor ou professor durante o horário do recreio, quando aconteceu a briga.  "Meu filho nunca brigou, ele não é de briga. A direção me chamou assim que ele desmaiou e fomos juntos para o hospital. Mas a família do menino que fez isso não se pronunciou até agora, não pediu desculpas, não falou nada”, afirma.

Antes da briga, o aluno que deu o chute teria perguntado ao outro se ele anda de moto. Ao responder que não, o menino agredido teria tido seu braço torcido pelo outro.

Em nota, aSecretaria Municipal de Educação afirma que o caso aconteceu no final do recreio, quando a agente educadora tinha saído do pátio para acionar o sinal de término do intervalo. “Ao retornar e ver o aluno caído, imediatamente prestou socorro, tendo a ajuda de um professor. O aluno foi conduzido pela direção da unidade, junto com a mãe, para o Hospital Rocha Faria”, diz a nota.

Ainda segundo o comunicado, os pais do aluno que deu o chute foram chamados à escola e solicitaram sua transferência para outra unidade.

 “Desde 2009, a Secretaria vem implantando diversas ações para promover uma cultura da paz nas escolas, como a criação do Regimento Escolar Básico. Entre outras medidas de caráter pedagógico e disciplinar para os alunos, o Regimento proíbe a prática de qualquer tipo de violência, seja por meio de agressões físicas ou verbais ou ainda por meios eletrônicos, com punições que vão da advertência ao encaminhamento dos casos mais graves aos conselhos tutelares”, conclui a nota.