Ex-presidente do INSS se recusa a responder relator da CPMI
O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, se negou a responder perguntas do relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga desvios em descontos de aposentados e pensionistas, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), nesta segunda-feira (13). A negativa gerou impasse e a reunião foi suspensa para tratativas do presidente do colegiado, senador Carlos Viana (Podemos-MG), com a defesa da testemunha.
Stefanutto tinha conseguido um habeas corpus do STF, concedido pelo ministro Luiz Fux, garantindo que não seria obrigado a responder perguntas que pudessem incriminá-lo. Inicialmente, ele detalhou seu trabalho à frente do INSS, citando ações para reduzir filas de benefícios e investigar os desvios relacionados a descontos associativos, destacando o esforço dos servidores da autarquia.
Após breve recesso, a reunião foi retomada e Stefanutto respondeu a perguntas não incriminatórias sobre sua carreira no serviço público. Ele afirmou ter ingressado no serviço público em 1992, passando por diversos órgãos, incluindo a Receita Federal, e ingressou no INSS em 2000 como procurador autárquico. Stefanutto foi exonerado em abril, após a Operação Sem Desconto, da Polícia Federal e da CGU, revelar fraudes contra aposentados e pensionistas.
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