Última Superlua de 2025: "Lua Fria" brilha no céu de quinta a sábado
Observadores de todo o Brasil e do Hemisfério Sul têm uma chance imperdível de presenciar a última superlua de 2025 a partir desta quinta-feira (4). O espetáculo astronômico, que ocorre quando a Lua Cheia atinge seu ponto mais próximo da Terra, será visível em sua plenitude por três dias consecutivos, estendendo-se até a manhã de sábado (6).
A Lua Cheia, também apelidada de "Lua Fria", deve surgir no horizonte leste logo após o pôr do sol, por volta das 19h (horário de Brasília). O satélite natural permanecerá brilhando no céu noturno até o amanhecer do dia seguinte.
O termo "superlua" é dado a uma Lua Cheia que coincide com o perigeu, o ponto em que a Lua se encontra mais próxima da Terra em sua órbita. Isso acontece porque a trajetória da Lua não é um círculo perfeito, mas sim um caminho elíptico.
Definição: Uma Lua Cheia é geralmente classificada como superlua quando está a pelo menos 90% do perigeu.
Diferença Visual: No perigeu, a Lua pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante do que quando está em seu ponto mais distante da Terra (apogeu).
Distâncias: A cada órbita (cerca de 27 dias), a Lua atinge o perigeu a aproximadamente 363.300 km de distância e o apogeu a cerca de 405.500 km. A distância exata, no entanto, varia a cada evento.
O fenômeno da superlua é relativamente comum, ocorrendo de três a quatro vezes por ano, sempre em sequência.
A Lua Cheia de dezembro recebe o nome de "Lua Fria" (ou Cold Moon em inglês). O apelido está historicamente ligado ao pico do inverno no Hemisfério Norte, que ocorre neste mês, apesar de o Brasil e o Hemisfério Sul estarem no auge do verão.
Origem Indígena: O nome vem do povo Mohawk, um grupo indígena tradicional dos Estados Unidos. Eles se referiam ao satélite em dezembro como "tsothohrha", que significa "tempo de frio", seguindo a tradição de nomear cada Lua Cheia para marcar os meses.
Outras Denominações: O povo Mohican, por sua vez, costuma chamá-la de "Lua da Noite Longa", devido à sua proximidade com o solstício de inverno (21 de dezembro) no Hemisfério Norte, quando a noite é a mais longa do ano.
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