Conheça a história trágica da jornalista que cometeu suicídio ao vivo
O filme Christine, de 2016, conta a história da jornalista norte-americana Christine Chubbuck, que cometeu suicídio em seu programa diário, no canal WXLT de Sarasota, na Flórida, durante uma crise severa de depressão, em julho de 1974. Após ser socorrida, a jornalista não resistiu e morreu aos 29 anos.
O filme da história real foi dirigido por Antonio Campos, e aborda a questão do jornalismo sensacionalista, capaz de afetar também a saúde mental dos profissionais de TV.
A produção está disponível na Netflix, e mostra que a equipe de uma emissora do sul dos Estados Unidos recebia muita pressão para garantir mais audiência. Por conta disso, o chefe do canal exigiu que os repórteres exibissem casos de violência bizarros para atrair telespectadores.
TORMENTO
Âncora do programa, e com problemas pessoais, Christine Chubbuck abordava os temas, mas ela queria ser uma profissional respeitada, e com o passar o tempo aquele trabalho começou a prejudicar sua saúde mental.
No dia do ato, durante o telejornal, avisou ao público que algo inédito seria exibido ao vivo e em cores, sacando um revólver calibre 38 e disparando contra a própria cabeça.
Atônitos, os colegas de estúdio demoraram uns instantes para entender a situação ao ver a apresentadora curvada na bancada, com sangue jorrando. A transmissão foi logo interrompida.
Após o incidente, colegas dela encontraram, entre as folhas do roteiro do telejornal daquela manhã trágica, um texto no qual a jornalista justificava o ato como uma crítica ao jornalismo sensacionalista. Depois foi revelado que Christine lutava contra uma depressão severa.
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