Mortos em megaoperação no Rio têm de 14 a 55 anos
Todos os civis mortos durante a megaoperação das Forças de Segurança do Rio de Janeiro nos complexos da Penha e do Alemão e já identificados são homens com média de idade de 28 anos, o mais novo com 14 anos.
Segundo a Folha de S. Paulo, metade dos mortos tinha, pelo menos, um mandado de prisão ou, no caso de menores, de busca e apreensão.
O mais novo tinha 14 anos — segundo a polícia, investigado por “fato análogo ao crime de estupro de vulnerável” —, enquanto o mais velho, Jorge Benedito Barbosa, de 55 anos, conhecido como Pará, já havia sido condenado por roubo e completaria aniversário nesta terça-feira (4).
Três dos mortos alcançaram a maioridade em 2025, dois eram menores (14 e 17 anos), e dois não tinham data de nascimento registrada.
Entre os mortos está Francisco Myller Moreira da Cunha, conhecido como Gringo, apontado como liderança do Comando Vermelho (CV) no Amazonas. Ele havia completado 32 anos na véspera da operação e tinha mandado de prisão ativo por homicídio, tráfico e porte de arma.
Outro nome é Yuri dos Santos Barreto, de 22 anos, sem registro do local de nascimento. Segundo o documento, ele aparece como autor em três ocorrências policiais — em uma delas, por posse de granadas de fabricação caseira.
Já Ronaldo Julião da Silva, natural de Campina Grande (PB), completou 46 anos no mesmo dia da operação. Não possui registros criminais nem envolvimento em ocorrências.
Dos identificados, 49,5% tinham algum tipo de mandado judicial em aberto. Nos demais 54 casos, não havia mandado ou faltavam informações para confirmar.
Entre os mais procurados estava Rafael Correa da Costa, conhecido como Rafinha ou Irmãos Sorriso, natural do Pará, considerado pela polícia como líder do CV em Abaetuba, e com cinco mandados de prisão ativos.
Outro nome de destaque é Victor Hugo Rangel de Oliveira, de 25 anos, natural de São Pedro da Aldeia (RJ), que respondia a quatro mandados de prisão. Envolvido em diversas ocorrências, inclusive quando adolescente, ele aparecia em fotos nas redes sociais portando dois fuzis.
Assim como ele, Vanderley Silva Borges, chamado Cabeção ou Deley, natural de Goiás (GO), tinha quatro mandados ativos por tráfico de drogas.
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