Traficante do CV decapitado durante ação no Rio ostentava luxo e armas nas redes sociais
A megaoperação policial que atingiu os Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, na quarta-feira (29) teve um desfecho macabro com a confirmação da morte de Yago Ravel Rodrigues, de 19 anos, apontado como integrante do Comando Vermelho (CV). O jovem foi encontrado decapitado em uma área de mata que cerca a comunidade, elevando para mais de 120 o número de vítimas fatais contabilizadas na ofensiva das forças de segurança. A barbárie lança luz sobre a intensidade dos confrontos e a brutalidade do crime organizado na capital fluminense.
O choque da descoberta foi amplificado pela circulação de um vídeo nas redes sociais, que mostrava a cabeça de Yago amarrada ao tronco de uma árvore, com seu corpo, vestindo um fardamento camuflado, próximo ao local. Segundo fontes do Metrópoles, o jovem atuava na linha de frente da defesa do tráfico na região, indicando que sua morte está diretamente ligada à disputa territorial e à resistência armada durante a operação policial.
Apesar da atuação criminosa, Yago Ravel mantinha uma notória presença digital. Em seu perfil no Instagram, o "soldado do CV" acumulava mais de 2,2 mil seguidores, onde promovia uma ostentação de luxo e armamento. As postagens incluíam fotos de motos de alto valor, como BMWs, fuzis de assalto e entorpecentes, servindo como uma vitrine da opulência financiada pelo tráfico.
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