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Aeronave que caiu em SP foi comprada há 6 semanas

Por Folha de São Paulo

07/02/2025 16h45 — em
Variedades



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O avião de pequeno porte que caiu na manhã desta sexta-feira (7) em São Paulo tinha como destino Porto Alegre (RS). Ele havia levantado voo às 7h17 do aeroporto do Campo de Marte e percorreu um trajeto de cerca de 4km até cair na avenida Marquês de São Vicente, na zona oeste.

A aeronave era um King Air F90, fabricado em 1981, com capacidade para até oito pessoas, e havia sido comprada em dezembro pela Máxima Inteligência Operações Estruturadas LTDA.

Com sede em Porto Alegre, a empresa tem dois sócios: Maria da Graça Paz Louzada e Marcio Louzada Carpena. O advogado postou um vídeo da aeronave momentos antes da decolagem. Márcio está entre as vítimas do acidente, segundo a OAB-RS (Ordem dos Advogados do Brasil).

Segundo o Corpo de bombeiros, foram encontrados dois corpos carbonizados na aeronave. Ao menos seis pessoas —um motociclista e 5 pessoas em um ponto de ônibus— ficaram feridas.

De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião que caiu em São Paulo foi fabricado pela Beech Aircraft e era um turbohélice de dois motores para sete passageiros, além do piloto.

Ele estava registrado apenas para operação de serviços privados, com veto para realização de táxi aéreo. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil, isso significa que a aeronave não tem permissão específica para realizar operações de táxi aéreo (locação a terceiros), não que não poderia voar.

A situação de aeronavegabilidade era normal e o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) estava ativo e era válido até o fim de 2025.

A FAB (Força Aérea Brasileira) afirmou que investigadores do Seripa IV (Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) foram acionados para realizar a investigação do acidente.


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