Manaus, uma metrópole entre rios e igarapés, vem olhando predominantemente para o transporte terrestre, esquecendo-se das vias fluviais que envolvem a cidade. Com uma população superior a 2 milhões, a dependência do transporte rodoviário persiste, apesar de escassas vias exclusivas para ônibus. É intrigante que, situada entre os majestosos rios Amazonas e Negro, Manaus ainda não tenha explorado plenamente seu potencial para o transporte hidroviário.

A recente notícia da inauguração do Transporte Aquático de São Paulo, chamado Aquático SP, representa uma visão inovadora para o transporte público. Com capacidade para 60 passageiros, integração ao Bilhete Único e ênfase na acessibilidade, o projeto promete não apenas reduzir o tempo de deslocamento na Zona Sul da cidade, mas também servir como modelo para outras regiões urbanas.

Manaus tem uma oportunidade única de transformar sua mobilidade e impulsionar o turismo local ao adotar o transporte hidroviário. Enquanto a cidade já vislumbra a viabilidade desse modal, a aprovação legislativa é crucial para sua implementação eficaz. Seguir o exemplo de São Paulo não apenas aprimoraria a mobilidade urbana, mas também posicionaria Manaus como um destino turístico mais acessível e encantador.

Repensar o transporte é uma necessidade urgente em Manaus. Considerar os rios como uma via expressa não apenas otimiza o deslocamento, mas também oferece uma perspectiva única das belezas naturais da região. Ao espelhar a visão inovadora de São Paulo, Manaus pode traçar um caminho rumo à modernidade, transformando seus rios em corredores eficientes que conectam não só bairros, mas também a cidade às suas belezas naturais.

Pela implantação de inovações turísticas para nossa região, Turismo, Eu Acredito!