A semana será de teste para o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (_PMDB). Ele  tem a tarefa de conseguir a aprovação, na terça-feira,  do Projeto de Resolução do Senado (PRS) 72/2010, que unifica em 4% as alíquotas interestaduais do ICMS sobre importados.  Braga conseguiu passar o projeto nas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Mas agora vai ao plenário onde  conta com adversários fortes liderados por Aécio Neves (MG) e Magno Malta (PR-ES).

Vai ter de enfrentar também as bancadas de Goiás, Santa Catarina, o paraense Flexa Ribeiro (PSDB) e o mato-grossense Pedro Taques (PDT), que foi relator na CCJ e fez relatório contrário ao projeto. 

Na  reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), na última terça-feira (17),  Braga enfrentou a manifestação de prefeitos   contrários à resolução. E  discutiu com o senador Magno Malta (PR-ES), que defendeu a extinção dos benefícios fiscais da Zona Franca de Manaus. Magno reclamou da “insensibilidade e arrogância do governo” e disse que a partir de agora fará oposição aDilma Rousseff.

“Na hora que vier a PEC da Música, o senhor [Eduardo Braga] não contará conosco”, disse Malta. A proposta prevê isenção para produção de CDs e DVDs musicais, e favorece a indústria em Manaus.