Câmara de Manaus barra pedido de cassação de vereador preso por "rachadinha"
Manaus/AM - A Câmara Municipal de Manaus (CMM) rejeitou, nesta terça-feira (4), o requerimento que solicitava a avaliação do pedido de cassação do vereador Rosinaldo Bual (AGIR), preso no dia 3 de outubro durante a Operação Face Oculta, acusado de envolvimento em esquema de "rachadinha". O pedido de cassação havia sido protocolado no dia 6 de outubro pelo Comitê Amazonas de Combate à Corrupção (CACC), mas a CMM ainda não deu andamento à análise.
Entre os vereadores que apoiaram o requerimento estavam Rodrigo Guedes (PP), autor do documento, Rodrigo Sá (PP), Saimon Bessa (UB), Coronel Rosses (PL), Carpê Andrade (PL), Sargento Salazar (PL), José Ricardo (PT), Amauri Gomes (PL), Diego Afonso (UB), Ivo Neto (PMB) e Paulo Tyrone (PMB).
Já os parlamentares que se posicionaram contra incluíram Eurico Tavares (PSD), Roberto Sabino (Republicanos), João Paulo Janjão (AGIR), Elan Alencar (DC), Raulzinho (MDB), Eduardo Alfaia (Avante), Gilmar Nascimento (Avante), Sérgio Baré (PRD), Rodinei Ramos (Avante), Thaysa Lippy (PRD), Raiff Matos (PL), Everton Assis (UB), Professor Samuel (PSD), Allan Campelo (Podemos), Mitoso (MDB), Marcelo Serafim (PSB), Rosivaldo Cordovil (PSDB), Dione Carvalho (AGIR), Marco Castilhos (UB), João Carlos (Republicanos) e Aldenor Lima (UB).
Estiveram ausentes o presidente da CMM, David Reis (Avante) – que não vota –, além de Carlos Pai Amado (Avante), Dr. Eduardo Assis (Avante), Jaildo Oliveira (PV), Joelson Silva (Avante), Kennedy Marques (MDB) e Yomara Lins (Podemos). O 1º vice-presidente da Casa, Jander Lobato (Avante), que presidia a sessão, também não participou da votação.
Rosinaldo Bual permanece preso por determinação da Justiça Estadual, após a Operação Face Oculta, conduzida pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM) e pelo Gaeco. Durante a ação, foram apreendidos R$ 390 mil em dinheiro e cheques totalizando R$ 500 mil. A Justiça também determinou o afastamento do vereador do mandato por 120 dias. Em 22 de outubro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou habeas corpus à defesa de Bual, mantendo a prisão preventiva.
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