Tigrinho: Influencers lucravam com “cláusula da desgraça alheia”, diz delegado
De acordo com a polícia, os influencers alvos da Operação Desfortura, deflagrada pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (7), lucravam com a “cláusula da desgraça alheia”.
A investigação revelou que os influenciadores tinham lucro quando os seguidores sofriam perdas no jogo de apostas. “Alguns influenciadores ganham por valor fechado, segundo o número de postagens; outros ganham naquilo que ficou conhecido como ‘cláusula da desgraça alheia’, onde levam um percentual a partir da perda dos seus apostadores que se cadastram na plataforma com os links divulgados por eles”, disse o delegado da Polícia Civil Renan Mello.
O grupo de influenciadores alvo da operação movimentou cerca de R$ 40 milhões em apenas 2 anos com a divulgação dos jogos de azar. Os influencers ostentavam com o dinheiro ilícito, com mansões, carros de luxo e viagens internacionais. “Eles têm um padrão de vida elevadíssimo, com ganhos muito acima do plausível para a atividade que exercem”, disse Mello.
Os alvos da operação são os influenciadores Anna Beatryz Ferracini Ribeiro, a Bia Miranda; Paola de Ataíde Rodrigues, a Paola Ataíde; a irmã de Paola, Paulina de Ataíde Rodrigues; Tailane Garcia dos Santos Laurindo, a Tailane Garcia; Maurício Martins Junior, o Maumau ZK; Rafael da Rocha Buarque, o Buarque; Jenifer Ferracini Vaz, a Jenny Miranda; Nayara Silva Mendes, a Nayala Duarte; Lorrany Rafael Dias, a Lorrany Rafael; Samuel Sant Anna da Costa, o Gato Preto; Vanessa Vatusa Ferreira da Silva, a Vanessinha Freires; Tailon Artiaga Ferreira Silva, o Mohammed MDM; Ana Luiza Ferreira do Desterro Guerreiro, a Luiza Ferreira; e Micael dos Santos de Morais.
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