Em novo pronunciamento divulgado nesta terça-feira (31), Jair Bolsonaro apresentou um tom mais baixo em relação aos anteriores em que chamou o coronavírus de "gripezinha".  Agora, o presidente da República classificou a pandemia como "o maior desafio da nossa geração" e disse que "é preciso evitar o máximo qualquer perda de vida  humana".

Em seu discurso, Bolsonaro focou nos mais pobres e no trabalho, repetindo diversas vezes que é preciso combater tanto o vírus quanto o desemprego.  Ele voltou a citar a fala do diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, dando a entender que a entidade internacional estaria defendendo o retorno ao trabalho -  o que já foi desmentido pela própria OMS e por Tedros Adhanom, via Twitter.

O presidente falou ainda sobre o congelamento nos preços dos remédios por 60 dias no Brasil, e falou sobre o auxílio emergencial para famílias mais pobres  - auxílio este que já foi aprovado pelo Senado e agora só precisa de sua sanção para ser liberado. Até esta terça-feira (31) Bolsonaro ainda não assinou o documento. 

Durante o pronunciamento, o presidente voltou a ser alvo de panelaços em todas as cidades do Brasil.