Empresa americana quer construir porto em Manaus
A comitiva do Amazonas no 24º Congresso Nacional de Transporte Aquaviário, Construção Naval e Offshore (Exponaval/Sobena) - que vai até sexta-feira (19), no Rio de Janeiro - dedicou esta quarta-feira para rodadas de negócios. A atração de um big estaleiro; a formação de um hub de reparos e manutenção; e a construção de um porto na área do Polo Naval do Amazonas foram os principais temas das reuniões e visitas realizadas ao longo do dia, com objetivo de captar recursos e atrair potenciais investidores. A agenda incluiu encontros com representantes do Grupo Simões, Elcano, Sindarma, Sinaval, Fat Fish, Estaleiro Mauá, Sei Industrial Parks e do Ewing Group, empresa americana que mostrou interesse em fazer um novo porto em Manaus.
A comitiva do Amazonas é formada por técnicos da SUFRAMA, do Governo do Estado e do SEBRAE-AM, além de representantes de sindicatos e estaleiros do Amazonas. O grupo se dividiu para cumprir as atividades programadas. Na visita à sede da Elcano - empresa de origem espanhola focada no comércio marítimo de longo curso, exercendo atividades de armazenagem, comercialização de mercadorias e administração de embarcações – os executivos da empresa demonstrar interesse no projeto de hub, um consórcio de estaleiros, para reparos e manutenção no Polo Naval do Amazonas.
Para os gestores da Elcano, alguns deles com mais de 30 anos de atuação no segmento naval, a atividade de reparo e manutenção de embarcações deveria ser a principal atividade do futuro Polo Naval do Amazonas. As principais razões apontadas é que não há na América do Sul nenhum estaleiro de reparo e há uma obrigação legal de que um navio precisa passar pela docagem (parada para inspeção e reparo) a cada cinco anos. Para docar a sua frota, a Elcano precisa enviar os navios para Portugal e Espanha
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