Máfia japonesa que mutilava traidores continua em atividade
Se a máfia italiana é uma das mais conhecidas pelos atos criminosos, a Yakuza, máfia japonesa, também conhecida como gokudô, não fica a dever nesse aspecto. É caracterizada não só pelo uso de tatuagens no corpo inteiro, mas também por mutilar falanges dos dedos dos seus membros flagrados em atos de traição “visando se redimir dos erros”.
E um dado interessante é que, na atualidade, os integrantes afirmam que a Yakuza “emprega” mais de 100 mil pessoas, o que a torna uma das maiores organizações criminosas conhecidas em atividade no mundo.
O grupo criminoso tornou-se conhecido pelas atividades voltadas para extorsão, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e contrabando de armas, já foi tema de filmes, seriados, desenhos animados e até jogos eletrônicos.
Na atualidade, mantém a fama por assegurar uma espécie de código de conduta e um modelo extremamente organizado, com focos no Japão, Europa e Estados Unidos, onde divulga suas práticas.
LÍDER PRESO
Em 11 de janeiro de 2018, o chefe da Yakuza, Shigeharu Shirai, 74, foi preso na Tailândia, após suas tatuagens viralizarem na rede social Facebook. Ele era procurado há 15 anos pela acusação de matar um rival em 2003.
Shirai ganhou as redes sociais quando fotos da arte elaborada em sua pele foram divuladas por uma pessoa na Tailândia que desconhecia sua identidade.
Na foto dele, é possível ver que não tem parte do dedinho da mão esquerda, uma punição comum entre integrantes da yakuza.
Ao ter acesso às fotos, a polícia japonesa pediu sua prisão e ele acabou detido na cidade de Lopburi, ao norte da capital, Bangkok, por irregularidades com seu visto.
Estima-se que atualmente, as gangues da yakuza tenham 60 mil integrantes. E elas são combatidas porque a maioria dos seus ganhos financeiros é obtida por meios ilícitos, como jogo, prostituição, tráfico de drogas e golpes online.
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