Justiça condena empresa por obrigar funcionários a participar de manifestação contra Lula em 2022
Uma empresa do Espírito Santo foi condenada a pagar R$ 100 mil por danos morais coletivos por praticar assédio eleitoral durante o pleito de 2022.
A empresa coagiu os funcionários a participarem de manifestação contra a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após uma reunião dos candidatos do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nas instalações da instituição. Ela ainda disponibilizou um ônibus para garantir a presença dos funcionários no ato realizado contra o resultado das urnas no trevo de Safra.
Antes de ser condenada, à época das apurações a organização se recusou a celebrar um acordo, o chamado Termo de Ajuste de Conduta, e ofereceu valor desproporcional à gravidade da lesão aos direitos dos trabalhadores. Assim, foi necessário o ajuizamento de Ação Civil Pública para garantir a reparação dos danos morais coletivos.
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