Casos de chikungunya e zika diminuem no Brasil, mas ainda preocupam
O Brasil registrou uma diminuição de casos de chikungunya e zika entre 2018 e 2022, entretanto, a doença ainda preocupa autoridades na região do Nordeste, Centro-Oeste e nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, onde os casos continuam em alta.
Os dados são de um estudo publicado na revista Scientific Reports por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP) e do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo (CVE).
Conforme os pesquisadores, o que influencia na proliferação da doença são fatores como urbanização, desflorestação e alterações climáticas.
Casos de chikungunya e zika tendem a aumentar durante o verão, período em que as temperaturas são mais elevadas e as chuvas são mais frequentes.
Especialistas recomendam eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti evitando manter recipientes com água parada, como pneus, garrafas, vasos de plantas, calhas, cisternas, baldes, latas, tambores, etc.
O uso de repelentes e roupas que cubram o corpo, principalmente durante o verão ajudam a evitar a picada do mosquito.
Em caso de sintomas como febre alta, dor nas articulações, principalmente nas mãos e pés, dor de cabeça, dor muscular e cansaço é preciso procurar uma unidade de saúde porque pode ser chikungunya ou zika.
As doenças podem causar complicações, como inflamação das articulações, meningite, encefalite e até microcefalia, no caso da zika.
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