Fazendo um relato da viagem ao Alto Solimões, acompanhando o governador Omar Aziz, o deputado Sidney Leite destacou na tribuna da Assembleia Legislativa, as ações que segundo ele irão modificar o perfil dos municípios e atender as necessidade de logística e infraestrutura, “que tanto prejudica o desenvolvimento no interior, mas acima de tudo o setor primário”.

Na viagem que começou em Atalaia do Norte e terminou em Fonte Boa, Leite disse que cada município do alto Solimões terá uma estação para receber alevinos, crédito e a parceria técnica e de fomento para que possa alavancar a produção. “Isso vai conseguir não só melhorar a qualidade de vida daquela população, principalmente de indígenas, que é grande parte da população, como para promover o desenvolvimento”.

O deputado falou da visita à fábrica para processamento de peixe, especialmente de pirarucu, no município de Fonte boa, para ele uma das regiões do Amazonas que tem a maior oferta de pescado, mas contraditoriamente a sua população ainda não conseguiu transformar o potencial em recursos. “Por isso esse fomento é importante para que nós possamos melhorar esse desenvolvimento, agregando valor e renda e contribuindo para o desenvolvimento do nosso Estado”, disse.

Sidney cobrou da Mesa Diretora da Aleam a cobrança feita ao Banco da Amazônia, por meio de requerimento, sobre qual o valor projetado nos últimos cinco anos, ou seja, valor orçado para aplicação em todos os estados de abrangência do Fundo Constitucional do Norte e qual é o valor devidamente aplicado. Isso, “para que possamos saber como se encontra o nível de aplicação do FNO no Estado do Amazonas”. 

O deputado também cobrou resposta a outro requerimento, solicitando que a Mesa Diretora tome providências no sentido de agendar com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, uma Audiência, para tratar da questão da saúde indígena no Amazonas. “Agora mesmo, na viagem ao alto Solimões, ouvimos relatos de abandono, de falta de assistência e ouvi relatos de que “com a Funasa era ruim, mas com essa secretaria a coisa ficou pior, nós estamos aqui no abandono”, argumentou.