Suspeito de ameaçar Felca já era monitorado e fazia parte de grupo no Discord
Cayo Lucas Rodrigues dos Santos, de 22 anos, preso depois de fazer ameaças graves ao influenciador Felca e à psicóloga Ana Beatriz Chamati já estava sendo investigado pela polícia por crimes sexuais cometidos na internet. Conforme a polícia, Cayo fazia parte de um grupo chamado “Country”, que funcionava em redes como Discord e Telegram, e que contava com centenas de pedófilos, abusadores virtuais e outros criminosos perigosos.
O grupo compartilhava costumava compartilhar conteúdos violentos como maus-tratos a animais, incentivo à automutilação, apologia ao nazismo, crimes contra crianças e até incitação ao suicídio. Na web, Cayo usava nomes falsos na internet, como “Lucifage” e “f4LLEN”, e mandou mensagens intimidadoras exigindo que Felca apagasse o vídeo “Adultização”, que fala sobre os perigos da exposição infantil nas redes sociais.
A psicóloga Ana Beatriz, que participou do vídeo com Felca, também foi ameaçada. Ela recebeu mensagens dizendo que seria atacada. Além disso, Cayou também já tinha preparado um mandado de prisão falso contra Felca e iria disseminá-lo na internet, mas não chegou a concretizar o plano.
O suspeito também atuava como hacker e vendia dados governamentais na internet. A polícia já sabia que Cayo fazia parte desse grupo e estava acompanhando seus passos, mas localização exata dele só foi possível ser descoberta após as ameaças ao youtuber e à psicóloga. Cayo foi preso em Olinda (PE), na última segunda-feira (25) e um adolescente que também participou das ameaças foi apreendido em Alagoas.
A investigação mostrou que os dois estavam ligados ao um grupo que espalha ódio e violência pela internet. Agora, eles vão responder por crimes como perseguição, associação criminosa e ameaças.
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