A Polícia Civil de São Paulo investiga o caso de Eliete Regina de Aquino, 35 anos, que ficou paralisada após complicações em uma cirurgia plástica realizada em uma clínica da cidade de Limeira, no interior do estado.

Segundo familiares, Eliete, moradora de Iracemápolis, passou por uma abdominoplastia e lipoaspiração de coxa no dia 14 de novembro. Durante o procedimento, ela sofreu uma parada cardíaca e, desde então, perdeu movimentos, fala e visão.

O boletim de ocorrência foi registrado pela família, que acusa a clínica de negligência. A Prefeitura de Limeira informou que o estabelecimento não possui licença para funcionar. O caso também chamou atenção pelo custo do procedimento, cerca de R$ 25 mil, pagos por meio de consórcio.

Os familiares afirmam que só foram informados sobre as complicações horas depois do início da cirurgia, o que aumentou a revolta e a busca por respostas. “Ela entrou saudável e cheia de planos, e agora está em uma cama sem conseguir se comunicar”, disse um parente.

A Polícia Civil apura as circunstâncias do procedimento e eventuais responsabilidades dos profissionais envolvidos. O inquérito deve analisar documentos, ouvir testemunhas e verificar se houve falhas no atendimento médico e na estrutura da clínica.

Enquanto isso, Eliete permanece internada em estado grave, recebendo cuidados médicos contínuos. A família pede justiça e alerta outras pessoas sobre os riscos de realizar procedimentos em clínicas sem autorização oficial.