Durante interrogatório, neste domingo (9), Luis Felipe Manvailer ele voltou a reafirmar que não matou a esposa Tatiane Spitzner. Ele também pediu perdão para a família da vítima.

Segundo relato pelo blog Universa, do UOL, Manvailer contou ao juiz que a briga entre o casal iniciou momentos antes de eles irem a um bar para comemorar o aniversário do biólogo. Na versão dada por ele, após postar um convite da festa nas redes sociais Tatiane teria começado a ‘pegar no pé’ e ‘encher o saco’ perguntado se ele iria convidar algumas alunas.

Com ciúmes, durante a festa, ela queria ver as mensagens no celular dele. Na volta para casa, o professor relatou que mais uma vez Tatiane insistiu em pegar o celular.

Ao chegar no apartamento, Manvailer chegou a pedir para ela sair do carro, para dar uma volta sozinho para esfriar a cabeça, mas a esposa não deixou, já que queria ver o celular. Foi nessa hora, de acordo com o depoimento do professor e biólogo, que o clima ficou ainda mais pesado e ele chegou a pegar ela pelo pescoço pela primeira vez.

A discussão continuou no estacionamento e no elevador, como mostram imagens de câmeras de segurança do prédio. Ao subir até o 4º andar, Manvailer conta que a esposa foi até a sacada "fazendo escândalo" e depois tentou sair do apartamento. Ele trancou a porta para ela não sair de casa e mais uma vez Tatiane foi até a sacada. Neste momento, Manvailer relata ao juiz que ela subiu na sacada e ficou com uma perna para o lado de fora e, ao tentar impedir e tirar ela dali, a esposa caiu.

Desesperado, o réu disse que recolheu o corpo e relatou que "nesta altura do campeonato, estava fora de si", trocou de roupa e saiu correndo sem destino. "A essa altura do campeonato estava completamente fora de mim. Lembro que tirei a camiseta, acho que fui até o banheiro para me livrar do sangue, peguei outra camiseta e voltei pra sala. Vinha aquela imagem, parecia que fazia um zoom, e a Tatiane meu Deus do céu, ela está ali (morta)", explica ao juiz.

Durante a fuga, ele contou que estava desnorteado e ao ultrapassar uma carreta bateu o carro. Momentos depois, foi preso pela polícia em uma rodovia de São Miguel do Iguaçu (PR).

O julgamento segue em andamento e não tem hora para terminar.

**Com informações do blog Universa