Homem preso na Operacão Gaia se passava por juiz federal no Amazonas
ean Cláudio Lima Sombra, acusado de ser um dos líderes da quadrilha desarticulada nesta quarta-feira na “Operação Gaia” se passava por juiz federal. Assim, encobria negócios escusos, como a a venda de terrenos irregulares em invasões, forjar documentos e praticar crimes contra a administração pública. Ele responde a 11 processos no Tribunal de Justiça do Amazonas.
Jean já esteve preso acusado de tráfico internacional de drogas. O processo tramita na 2ª Vara do Tribunal Regional Federal da Primeira Região. Em 2005 ele foi preso acusado de aplicar um golpe de estelionato de cerca de R$ 100 mil.
A maioria dos processos que Jean Cláudio responde no Fórum Ministro Henoch Reis é por venda de terrenos em área de preservação ambiental, no loteamento Águas Claras, Parques das Garças e Água Rica, na Cidade Nova, Zona Norte de Manaus.
Para atrair as vítimas, Jean e Silma Braga colocavam anuncios nos classificados dos jornais de Manaus, sempre oferecendo terrenos em área da Zona Norte, por bom preço. Atraído pelas vantagens que os membros da quadrilha ofereciam, as pessoas acabavam caindo nos golpes e compravam terras em área de preservação ambiental ou institucionais.
Estelionato
Jean Cláudio, que se passava por juiz federal, já teve mandado de prisão expedido em 2005, depois de se passar por advogado e se apossar de uma indenização de R$ 100 mil atribuída a Sady Pereira Tavares e Jociane da Silva Oliveira.
A indenização foi paga pela empresa Rota Construções e Pavimentação Ltda, proprietária de um veículo que atropelou e matou o vigilante Elder Moreira Tavares, em junho de 2004. Elder era filho de Sady e marido de Jociane.

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