Após alguns dias preso no complexo penitenciário de Bangu, o pastor Felipe Garcia Heiderich, foi solto na madrugada deste domingo (10), graças a um alvará de soltura concedido pelo desembargador Murilo Kieling, sem a obrigação de usar tornozeleira eletrônica.

Na acusação feita pelo Ministério Público, o pastor repetidas vezes teria praticado atos libidinosos contra uma criança de 5 anos, de quem era padrasto. O tempo em que ficou preso, foi o suficiente para que o MP concluísse as investigações para propor a denúncia requerendo em seguida a revogação da prisão temporária e a proibição de contato com a vítima e a pastora Bianca Toledo, numa distância nunca inferior a 250 metros.

Sobre a tornozeleira, a empresa que fornece o equipamento para o sistema prisional do Rio de Janeiro não tem mais disponibilizado o dispositivo por falta de pagamento e por isto o pastor ficou sem.

Pastora Bianca está revoltada com esta notícia. "Eu descobri coisas que não queria ter descoberto, e o que eu descobri é muito grave. Como mãe eu posso dizer que os meus últimos dias foram os piores dias da minha vida”, disse ela em entrevista.

O advogado de Felipe, Leandro Meuser declarou que seu cliente é inocente e que ao final será esclarecida “a verdade”.