O estresse ao viajar de avião
A alta temporada começa a movimentar aeroportos em todo o mundo. E aqui no Brasil, viajar de avião se tornou algo muito estressante.
Quem é dos tempos da VARIG com certeza lembra do glamour daquela época. De toda preparação para o tão esperado momento do embarque. Há 20, 30 anos, viajar era um evento que trazia felicidade, prazer e status de realização.
Nos tempos áureos das companhias aéreas, o serviço de bordo era impecável! O serviço se resumiu a disponibilização de água mineral em copinhos. Aos que querem e precisam se alimentar, comam antes ou levem seu lanche. Além disso, temos que pagar por assento, o espaço entre as poltronas estão reduzidos e o conforto do passageiro foi abandonado.
Complementando a lista de insatisfações, nos deparamos com aeroportos lotados, teste de COVID, longas filas de embarque, duradouras esperas por bagagem, sem contar quando elas não são perdidas ou o voo atrasa. Temos também a incerteza do embarque, como no caso da companhia Itapemirim, que deixou vários passageiros na mão na véspera da noite de natal.
Na contramão da racionalidade da economia de escala, a indústria da aviação brasileira vive demonstrando prejuízos e passando por dificuldades. Para mim, esse é um grande contrassenso pois eles recebem isenções de impostos, larga carência em seus pagamentos e benevolência em juros e multas. Não tem explicação. Essa conta não fecha!
Todas essas mudanças reduziram com o prazer de planejar uma viagem de lua de mel, em se divertir ao viajar de férias e com o mínimo conforto ao viajar a trabalho.
Sera que com tanta tecnologia e desenvolvimento essa industria não é capaz de oferecer um serviço melhor ao passageiro?
Pelo conforto em viajar, turismo eu acredito.
ASSUNTOS: Turismo, eu acredito!