Com o espalhamento das novas variantes como a ômicron, A.2 e BA.5 os casos de reinfecção se tornaram muito mais comuns. Em algumas pessoas o segundo episódio da doença acontece em um intervalo de tempos de poucas semanas após a primeira infecção.

Quando um vírus invade o corpo, ele começa a usar nossas próprias células para criar novas cópias de si mesmo. Esse processo acende um alerta no sistema de defesa do corpo, que iniciam um contra-ataque para conter a expansão do vírus.

Os linfócitos T têm a função de coordenar a resposta imune, identificando as células infectadas e as destruindo. Já os linfócitos B são os responsáveis por produzir anticorpos específicos que imobiliza os vírus.

Esse processo gera um tipo de aprendizado ao sistema imunológico, que saberá como agir caso o vírus tente uma nova invasão. A duração dessa imunidade varia de acordo com o vírus e as características de cada um.

Doenças como sarampo ou rubéola, geralmente temos no máximo uma vez na vida, mas gripe e Covid podemos pegar diversas vezes. O coronavírus consegue entrar no organismo e driblar os anticorpos num primeiro estágio, mas as células imunes comandadas pelos linfócitos T impedem que o vírus se fortaleça e cause sintomas mais graves.

Essa dinâmica demonstra a importância do esquema vacinal em dia, pois a terceira dose de vacina, é fundamental para aumentar a proteção contra as formas mais graves da Covid.