Advogado de Mauro Cid nega coação durante investigação e elogia atuação da PF
Manaus/AM- Durante a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julga os acusados de integrar o chamado "Núcleo 1" — ou "Núcleo Crucial" — da suposta tentativa de golpe de Estado, o advogado Jair Alves Pereira, que representa o tenente-coronel Mauro Cid, afirmou que seu cliente não foi coagido durante o processo de delação premiada.
Em sua sustentação oral nesta terça-feira (2), Pereira destacou que, apesar de discordar de pontos do relatório e do indiciamento apresentado pela Polícia Federal, não houve ilegalidades ou pressões indevidas sobre Cid.
"Eu posso não concordar com o relatório e com o indiciamento do delegado, e de fato não concordo. Agora, nem por isso eu posso dizer que ele coagiu o meu cliente ou que cometeu uma ilegalidade", declarou.
O advogado também negou qualquer tipo de pressão por parte do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.
"Não concordo com o pedido de prisão do ministro. Mas não posso, por isso, dizer que ele me coagiu", completou.
Pereira ainda elogiou a condução dos trabalhos da equipe da Polícia Federal sob responsabilidade do delegado Flávio Schor, classificando-a como "extremamente ética e profissional". Segundo ele, em nenhum momento os agentes conversaram com Mauro Cid sem a presença da defesa.
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