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A conta pelos prejuízos que o apagão provocou em Manaus


Por Raimundo de Holanda

08/03/2025 19h06 — em
Bastidores da Política



Um apagão é sempre inesperado e, portanto, não programado. O de ontem em Manaus durou algumas horas e causou prejuízos a muita gente. Em casa, nos hospitais, nas ruas com os semáforos desligados. 

A questão é que houve dano ao consumidor, que embora tenha explicação - o desligamento automático da linha  jurupari - Oriximiná, pertencente  ao Sistema Interligado Nacional - evento provocado pelas fortes chuvas - precisa ser reparado, seja na redução no valor da conta de energia, seja em indenizações que podem ser pleiteadas junto à Justiça.

Cabe  uma ação coletiva contra a Amazonas Energia e as empresas que compõem o Sistema Interligado Nacional - o SIN.

E mesmo contra Águas de Manaus, que por não dispor de capacidade para prever esse tipo de evento, depende da energia da concessionária para acionar seus reservatórios.

Foi mais um problema: Manaus ficou sem água boa parte da noite de sexta-feira e da manhã de sábado.

Esse é um prejuízo que deve ser abatido na conta dos consumidores. 

Com a palavra a Defensoria Pública e o Ministério Público.

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ASSUNTOS: Apagão, Defensoria, Manaus, MP, SIN

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.