A conta pelos prejuízos que o apagão provocou em Manaus
Um apagão é sempre inesperado e, portanto, não programado. O de ontem em Manaus durou algumas horas e causou prejuízos a muita gente. Em casa, nos hospitais, nas ruas com os semáforos desligados.
A questão é que houve dano ao consumidor, que embora tenha explicação - o desligamento automático da linha jurupari - Oriximiná, pertencente ao Sistema Interligado Nacional - evento provocado pelas fortes chuvas - precisa ser reparado, seja na redução no valor da conta de energia, seja em indenizações que podem ser pleiteadas junto à Justiça.
Cabe uma ação coletiva contra a Amazonas Energia e as empresas que compõem o Sistema Interligado Nacional - o SIN.
E mesmo contra Águas de Manaus, que por não dispor de capacidade para prever esse tipo de evento, depende da energia da concessionária para acionar seus reservatórios.
Foi mais um problema: Manaus ficou sem água boa parte da noite de sexta-feira e da manhã de sábado.
Esse é um prejuízo que deve ser abatido na conta dos consumidores.
Com a palavra a Defensoria Pública e o Ministério Público.
ASSUNTOS: Apagão, Defensoria, Manaus, MP, SIN

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.