Um batalhão de homens e mulheres tomou as ruas de Manaus, empunhando bandeiras com os nomes de candidatos a eleição de outubro. Não fosse o calor excessivo - 45 graus - temperatura ambiente - seria parte de uma festa da democracia. Mas seus rostos exprimem sofrimento e dor, um excessivo estresse provocado pelo calor e pela poluição. 

Provavelmente não votarão naqueles que os contrataram, nem conseguem passar para as pessoas as propostas que estão por trás das bandeiras que fazem tremular com um grau excessivo de sacrifício. 

Nem o TRE nem os partidos tiveram a sensibilidade de perceber o drama que essas pessoas vivem, sem uma retaguarda que lhes assegure principalmente água. 

O ideal seria fixar um horário para a campanha de rua, entre 8 e 10 horas da manhã, quando a temperatura é menor, com retorno entre 16 e 18 horas, driblando o calor que não apenas desmotiva, provoca doenças e violência. 

LULA E MARINA VIAJAM NA MAIONESE

O presidente Lula e a ministra Marina Silva estão viajando na maionese. Anunciaram a criação da "Autoridade Climática",  que transcenda os sucessivos governos - seja de direita ou de esquerda. 

Na prática, mais um cabide de empregos para os "notáveis", com ideias mirabolantes para combater as transformações pelas quais o Planeta e o Brasil em especial vêm passando.

A iniciativa é uma resposta aos incêndios e a terrível seca que assola o País. Mas se burocracia resolvesse problemas reais, o Ministério do Meio Ambiente da Ministra Marina Silva teria reduzido as queimadas na Amazônia, mas elas apenas aumentaram.

E a seca não tem autores. É a Terra em transformação. A consequência será um êxodo sem precedentes, quebra de safra, fome e violência. 

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