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Prefeito quer redistribuição dos recursos da Suframa

Por Portal Do Holanda

18/12/2015 9h06 — em
Amazonas



A última reunião de 2015, do Conselho de Administração da Suframa (CAS), realizada na quinta-feira, 17, foi marcada por perspectivas positivas para o futuro do Polo Industrial de Manaus (PIM). Entre as soluções apresentadas pelo prefeito Arthur Virgílio Neto para que no próximo ano a Zona Franca de Manaus (ZFM) possa tentar superar a crise econômica e fortalecer o seu desenvolvimento, está a redistribuição dos recursos arrecadados pelo órgão e contingenciados pelo Governo Federal.

“A Suframa está esvaziada em seus poderes, esvaziada financeiramente e creio que será um grande passo para o Estado e País se conseguirmos fortalecer esse órgão, inclusive devolvendo o seu poder de decisão no que se refere ao Processo Produtivo Básico (PPB)”, disse o prefeito.



Essa foi a primeira reunião da administração da atual superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Rebecca Garcia, e com a participação do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior (Mdic), Armando Monteiro Neto.

Arthur Neto avalia, também, que em 2016 a Suframa deve arrecadar cerca de R$ 400 milhões. Desse montante, segundo o prefeito, 15% (R$ 60 milhões/ano) devem ser destinados para a infraestrutura das ruas do Distrito Industrial; 10% (R$ 40 milhões/ano) para melhorias na logística do PIM, como rede de fibra ótica e novo sistema de gestão dos processos. Desses recursos, ainda, 7% (R$ 28 milhões/ano) são destinados ao Centro de Biotecnologia do Amazonas (CBA); 8% (R$ 32 milhões/ano) para a restruturação e ampliação para infraestrutura física da instituição; 10% (R$ 40 milhões/ano) para investir no treinamento da mão de obra local; além de distribuir 20% (R$ 80 milhões/ano) dos recursos entre cinco capitais e 30% (R$ 120 milhões/ano) entre cinco Estados a serem definidos.

“Boa vontade e expertise para fazermos um bom trabalho e recuperar as ruas do Distrito Industrial nós temos, o que nos falta é recursos”, afirmou Arthur. “É uma grande bobagem atribuir essa responsabilidade somente ao Município, primeiro porque não temos recursos suficientes para isso e, segundo, porque quando houve liberação de recursos, ainda na gestão do prefeito Serafim Corrêa, o fizeram para o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) que, apesar de muito respeitado, não teria competência legal para esse tipo de atuação”, finalizou.



O ministro do Mdic, Armando Monteiro Neto, mostrou-se favorável às propostas, mas disse que isso se daria em longo prazo. “Primeiro teremos que tratar das mudanças burocráticas, transformando a Suframa em uma Agência Executiva e devolvendo sua autonomia financeira. Isso já deve ser deliberado e vamos trabalhar para o contínuo fortalecimento da instituição, inclusive no que se refere ao mercado exterior”, comentou.

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ASSUNTOS: Amazonas, Arthur Neto, CAS, contingenciamento, Manaus, Rebecca Garcia, recursos, Suframa, Tas, zona franca, Amazonas

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