Policiais disfarçados prendem suspeitos de furto a celular na Parada LGBT+ em SP
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um grupo de policiais civis do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) prendeu sete pessoas em flagrante por furto de celular e uma por receptação e recuperou 24 aparelhos durante a Parada LGBT+. A ação foi realizada durante o evento neste domingo (22), na capital paulista. Entre os detidos estavam cinco estrangeiros.
Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), os agentes do DHPP haviam sido designados para combater crimes de ódio e intolerância, junto com policiais de equipes especializadas. Estavam previstas, no esquema de segurança montado para o evento, oito viaturas da Polícia Civil.
Os flagrantes aconteceram na avenida Paulista e na rua da Consolação, trajeto da Parada.
"Em uma das ocorrências, as equipes observaram um homem carregando uma bolsa, sendo que outros quatro se aproximaram e entregaram alguns aparelhos para ele. Quando os policiais fizeram a abordagem, três dos envolvidos conseguiram fugir, restando dois detidos. Na bolsa, foram encontrados dez celulares furtados", afirmou, em comunicado, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo.
Até a atualização mais recente, três vítimas dos furtos haviam sido identificadas e tiveram seus aparelhos devolvidos.
O esquema de segurança para a Parada contou também com 1.500 policiais militares e 187 viaturas, disse a SSP, com unidades especiais como Rota, Gate, Cavalaria e Rocam.
AÇÃO NO CARNAVAL
Em março deste ano, agentes do departamento responsável por investigar homicídios também atuaram contra crimes relacionados a celulares.
Na época, a equipe usou fantasias e foi liderada pela chefe do DHPP, Ivalda Aleixo, que estava caracterizada como a cantora Rita Lee.
A estratégia de disfarce foi usada também durante festividades de pré-Carnaval, quando policiais fantasiados de Chapolin Colorado e de padre prenderam um ladrão na região da Consolação.
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