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Amazônia queima, Bolsonaro vacila e Macron se ‘apropria’ da região


Por Raimundo de Holanda

23/08/2019 18h46 — em
Bastidores da Política



Bolsonaro é muito inábil. E lento. Fala demais e age pouco. Como suas palavras são como minas espalhadas nessa estrada chamada Brasil - o que se vê são explosões aqui e ali. E incêndios que ele não consegue apagar.

Foi assim no caso da substituição do superintendente da Policia Federal no Rio,  que levou tempo e acabaram impondo um nome que não era o que ele gostaria; está sendo assim no caso do substituto de Raquel Dogge na Procuradoria Geral da República, que ele custa a indicar,  enquanto cresce o movimento por um nome do gosto dos procuradores.

E é assim no caso da Amazônia, onde o fogo das palavras fez o fogo real se espalhar causando constrangimento internacional ao país e provocando um imenso desgaste na imagem do presidente.

Com relação à Amazônia, sempre cobiçada, o que se observou foi uma absoluta inoperância do presidente e de seu governo, paralisados diante das máscaras que caíram, como a do presidente francês Emmanuel Macron, que foi ousado ao dizer  que a Amazônia não pertence apenas aos brasileiros: “Nossa casa está pegando fogo”. Quer dizer, Macron acha que a Amazônia é dos franceses. E agora pretende levar o assunto à reunião dos 7 países mais ricos do mundo.  Ainda bem que o Trump vai estar lá, com suas loucuras, mas pode ser muito útil ao Brasil se frear Macron. Vejam em que situação Bolsonaro colocou o país.

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ASSUNTOS: amazônuia, Bolsonaro, Brasil, França, g7, macron, queimadas, trump

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.