"Gringo", chefe do CV Amazonas morto no Rio, foi velado em caixão fechado em Manaus
Manaus/AM - O chefe da facção Comando Vermelho (CV) no Amazonas, Francisco Myller Moreira da Cunha, conhecido como "Gringo", foi velado neste domingo (2) em Manaus em caixão fechado. Ao lado do corpo, familiares colocaram uma foto do criminoso segurando um terço. Ele morreu durante uma megaoperação policial nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, um dia após completar 32 anos.
Natural de Envira, no interior do Amazonas, Gringo estava foragido desde abril de 2024. Contra ele havia um mandado de prisão condenando-o a 34 anos e 10 meses por homicídio e participação em organização criminosa. A operação policial tinha como objetivo desarticular o CV no Rio de Janeiro e resultou em confrontos com outros líderes da facção.
Ao todo, nove integrantes do Comando Vermelho do Amazonas foram mortos durante a ação, mas até o momento apenas seis foram identificados: Douglas Conceição de Souza, o “Chico Rato”; Waldemar Ribeiro Saraiva, o “Fantasma”; Cleideson Silva da Cunha, o “Loirinho”; Hito José Pereira Bastos, o “Dimas”; e Lucas Guedes Marques.
A megaoperação gerou ampla repercussão e reacendeu debates sobre as estratégias de segurança pública no combate às facções criminosas. Autoridades e especialistas destacam a complexidade do enfrentamento a organizações como o Comando Vermelho, que atuam simultaneamente em diversos estados do país.
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