Até quarta-feira, 12, os artesãos da Praça Tenreiro Aranha, no Centro, deverão deixar o local para que as obras de reforma comecem. O acerto entre as partes foi na egunda-feira, 10, em reunião entre representantes dos vendedores e a prefeitura. Entre as opções definitivas apresentadas, os artesãos podem escolher:

Receber R$ 10.000, financiados pelo Fumipeq, para abrir um negócio próprio fora do logradouro público, com entrega imediata e definitiva da banca, ou receber um espaço comercial na 2ª etapa da Galeria dos Remédios, podendo aguardar a conclusão das obras em casa, com entrega imediata da banca, recebendo todos os benefícios, ou trabalhar, de forma provisória, em espaço sugerido pelo poder público. 



Os artesãos podem ainda receber um espaço comercial no Shopping T4, na zona Leste, podendo aguardar a conclusão das obras em casa, com entrega imediata da banca, recebendo todos os benefícios ou trabalhar, de forma provisória, em espaço sugerido pelo poder público.

Os artesãos podem ainda optar por receber um espaço comercial a ser definido pela administração pública, como no Complexo Ponta Negra, centros comerciais ou outros logradouros, aguardando, provisoriamente, em espaço sugerido pelo poder público.

Entre as opções de espaço provisório, foi apontada a rua José Clemente, no Centro. O pedido foi entregue nesta segunda-feira, 10, ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A resposta do órgão está sendo aguardada para esta terça-feira, 11.

Até serem realocados para um espaço definitivo, todos os artesãos vão receber uma bolsa auxílio no valor de R$ 1.000, e uma cesta básica mensal. A realocação das bancas, da praça Tenreiro Aranha, ainda vai ser marcada. Na sexta-feira, 14, em reunião a ser realizada na Semtef, os artesãos vão apresentar sugestões de espaços que possam ser ocupados por eles de forma definitiva, no Centro.

“Acho importante essa conversa. Esse é o objetivo do prefeito Arthur Virgílio Neto, requalificar o Centro. E essa obra, que é parte do PAC, faz parte da revitalização do Centro Histórico. Isso vai ser importante inclusive pra eles (os artesãos). O artesanato é um fator preponderante na nossa cultura e ele precisa ser bem apresentado. Em nenhum momento a prefeitura pensou em excluí-los (os artesãos) do processo de requalificação do Centro. Pelo contrário, eles vão ser incorporados dentro desse projeto”, finalizou o subsecretário do Centro Histórico, Glauco Francesco.

Até as 15h de segunda-feira (10), 16 artesãos tinham assinado o termo de compromisso e reserva de espaço comercial, com a prefeitura.  O lançamento da obra na Praça Tenreiro Aranha acontece na manhã desta terça-feira, 11, no Paço Municipal, Centro.