Bacon faz mal? Especialista revela a verdade sobre o alimento
O bacon é um ingrediente muito apreciado em várias receitas e embora seja reconhecido por seu sabor marcante, ele é também uma fonte significativa de gorduras e calorias, o que o torna um vilão para muitos quando o assunto é saúde e dieta. No entanto, o médico Rodrigo Schröder defende que o bacon não precisa ser totalmente excluído da alimentação, desde que consumido com moderação.
Segundo Schröder, o bacon é rico em gordura saturada, que é associada ao aumento do colesterol LDL, conhecido como colesterol "ruim". O consumo excessivo de gordura saturada pode aumentar o risco de desenvolver doenças cardíacas e metabólicas, como aterosclerose e resistência à insulina. "A gordura saturada em excesso é prejudicial, mas ela também desempenha funções importantes no organismo, como a manutenção das membranas celulares e a produção de hormônios", explica o médico. Para equilibrar esses riscos, ele recomenda que a dieta seja rica em vegetais, frutas, grãos integrais e proteínas magras.
Além disso, o bacon é classificado como carne processada, o que traz um alerta adicional. De acordo com a Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC), parte da Organização Mundial da Saúde (OMS), carnes processadas são classificadas como "carcinogênicas para humanos", ou seja, seu consumo está associado ao aumento do risco de câncer. Schröder ressalta que o perigo não está apenas no bacon em si, mas no padrão alimentar como um todo. "O consumo ocasional, uma ou duas vezes por mês, pode ser incluído em uma dieta equilibrada, mas a moderação é essencial", alerta o médico.
Sobre a forma de preparo, Schröder recomenda cozinhar o bacon em temperaturas moderadas para evitar a formação de compostos cancerígenos que podem surgir quando a carne é exposta a altas temperaturas. Ele também sugere escorrer o excesso de gordura e evitar o uso de óleos adicionais, optando por versões orgânicas sempre que possível.
Por outro lado, o bacon tem benefícios nutricionais. Ele é fonte de proteínas, vitaminas do complexo B, como B1, B2, B3, B6 e B12, e minerais como fósforo, zinco e ferro, que são essenciais para várias funções do corpo, como produção de energia, função imunológica e formação de glóbulos vermelhos, conclui o médico.
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