Manaus/AM - O Departamento de Polícia Técnico-Científica da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas entregou nesta quinta-feira, 3, o laudo pericial da morte da soldado da PM Deusiane da Silva Pinheiro, que foi encontrada no último 1º de abril, em uma embarcação do Batalhão Ambiental da Polícia Militar 

O laudo conclui que não há indícios suficientes que apontem para um homicídio: “Analisando todas as versões e depoimentos das testemunhas, aliadas aos resultados obtidos dos exames complementares, laudo cadavérico e laudo de local de crime observa-se a falta de elementos de convicção técnico-científica, que permitissem validar a hipótese homicídio”.

Segundo o diretor do DPTC, Jefferson Mendes, por conta da complexidade do caso foi feita a solicitação de seis laudos periciais: O laudo do local de crime, necroscópico, balística, residuográfico, de informática e reprodução simulada (reconstituição). “Neste caso, a perícia contou ainda com reagente, utilizado internacionalmente, conhecido como Luminol. Ele é usado para detectar vestígios de sangue em alguns objetos mesmo que o local tenha sido limpo de alguma forma”, afirmou. Uma cópia do laudo foi entregue à Diretoria de Justiça e Cidadania da Polícia Militar do Amazonas (DJC/PMAM), para ser anexado ao inquérito militar aberto pela Polícia Militar do Amazonas, que instaurou investigação sobre o caso.

Inicialmente, acreditou-se que se tratava de um suicídio, mas o caso causou revolta em parentes e amigos de Deusiane, que apontavam o cabo Elson Santos como suspeito de matar a jovem.

No dia 24 de novembro, familiares voltaram a se manifestar pedindo justiça, dessa vez através do perfil no Facebook da própria vítima. A mensagem publicada mostra uma imagem de como Deusiane foi encontrada na ocasião de sua morte, voltando a denunciar o suposto assassinato.