Empresários são suspeitos de lavar dinheiro para traficantes em Manaus
Manaus/AM- A operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que mirou suspeitos de envolvimento no tráfico interestadual de drogas no Amazonas, teve entre os alvos empresas e pessoas físicas que atuavam fazendo a lavagem do dinheiro ilegal.
Segundo a promotora Priscila Carvalho Pinto, o esquema movimentou mais de R$ 10 milhões. Os nomes dos alvos não foram revelados, mas a promotora informou que a investigação começou a partir de uma denúncia anônima que identificava um dos acusados.
"O processo ainda está sob sigilo. É, nós obtivemos uma decisão com o sequestro de valores acima de 10 milhões de reais em razão da lavagem de capitais. Porque essa organização criminosa que trabalhava com o tráfico interestadual de drogas, também lavava capitais por intermédio de terceiras pessoas e de empresas", afirma.
Priscila informou que por conta do andamento da investigação, outros detalhes não podem ser repassados, mas relatou que durante o cumprimento dos mandados de prisão e busca e apreensão, foram recolhidos vários veículos de alto valor e cumprida a ordem de sequestros de R$ 10 milhões das contas bancárias das contas dos investigados.
"A organização utiliza o tráfico interestadual para arrecadar os capitais e a lavagem de capitais, ou seja, o branqueamento, ele é feito por intermédio de empresas e de terceiras pessoas físicas também, Para que esse dinheiro seja tido como lícito. Esse é o papel das outras pessoas que participam da lavagem de capitais", ressalta.
A prisão realizada durante a ação ocorreu dentro do condomínio Forest Hill, localizado na Av. Torquato Tapajós, na zona norte. Contudo, a identidade do preso não foi revelada. Além dele, outras 10 pessoas seguem sendo investigadas.
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