O juiz Luís Cláudio Cabral Chaves voltou a concorrer a promoção por critério de antiguidade, desta vez para a 4ª Vara de Família, mas o processo administrativo acabou sendo retirado de pauta na última reunião do Pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas,  depois da intervenção do desembargador Flávio Pascarelli. No dia 21 de setembro o Pleno rejeitou a promoção do juiz para a 18ª Vara Cível da Capital.   

Além da retirada de pauta do processo, o Pleno decidiu que a Corregedoria do Tribunal deve fazer uma inspeção na 2ª Vara da Comarca de Manacapuru, onde Luiz Cláudio Chaves é titular.

Pascarelli - que fez uma correição em Manacapuru e foi mandado para "para a puta que o pariu" e tomar no c..." pelo juiz - afirmou que para a votação da promoção  deveria ser feita  uma avaliação do magistrado que concorre a vaga na 4ª Vara de Família, juntamente com Anésio Rocha Pinheiro, Luiz Pires de Carvalho Neto, Rosa Maria Calderaro de Souza, Manuel Amaro Pereira de Lima, Rosália Guimarães Sarmento e Ariclina Oliveira Guimarães.

A intervenção levou a uma pequena discussão a respeito se o processo era retirado ou não de pauta.

A desembargadora e corregedora do TJ, Socorro Guedes, disse que estava apta para votar e revelou que contra Luiz Cláudio  existem na Corregedoria  sindicâncias e que com relação à denúncia de Flávio Pascarelli, o magistrado de Manacapuru  ainda será notificado para se defender.

Os desembargadores entenderam que para não parecer u  perseguição ao magistrado que tenta promoção,  o ideal seria a retirada de pauta do processo administrativo para que fosse realizada a inspeção e avaliar a atuação do juiz.

Acusado de negligência

Acusado de negligência, ao deixar sobre a mesa durante anos centenas de processos, prejudicando a justiça e os jurisdicionados, o juiz Luiz Cláudio Chaves teve em unanimidade negado pelo Pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas a sua transferência, por antiguidade, para a 18ª Vara Cível da Capital, no dia 21 do mês passado.