Delegado desrespeita medida judicial e ainda diz como juiza deve se comportar
O DELEGADO FEDERAL Domingos Sávio Pinzon Rodrigues, chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários (DELEFAZ), resolveu não cumprir a determinação da juíza Sabrina Cumba Ferreira, da 8ª Zona Eleitoral de Coari, que mandou fosse restituído ao PMN os cerca de R$ 480 mil apreendidos na sede do Partido no dia 5.
Em ofício encaminhado à juíza, Domingos Sávio diz que “discorda da conclusão da magistrada, sendo necessária a manutenção do dinheiro apreendido como forma de evitar, segundo ele, o "desequilíbrio da eleição, já que o PMN do prefeito Arnaldo Mitouso teria o privilégio de permanecer ilegalmente com quase meio milhão de reais em espécie, em clara afronta a Resolução do TSE”.
Desrespeito
O advogado da Coligação “Com a Força do Povo”, Elissandro Portela, disse que o delegado cometeu arbitrariedade ao dizer que só recebia ordens do superintendente da Polícia Federal e que, por isso, o dinheiro estava apreendido. E a juíza nem sequer o repreendeu”.
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SOBRE O DESRESPEITO A JUSTIÇA ELEITORAL .
Elissandro explicou ainda não saber nem como nominar a postura do policial, ao assinar um documento refutando ponto por ponto a decisão da juíza do pleito e deixando claro que não cumpriria sua decisão.
VEJA A DECISÃO DA JUIZA
Entenda o caso - Agentes da Polícia Federal apreenderam noite na noite do dia 5, em Coari R$ 479 mil na sede do PMN, partido do prefeito Arnaldo Mitouso, que concorria à reeleição.
O dinheiro foi encaminhado a Manaus para a realização de depósito em conta judicial.
Os coordenadores de campanha da coligação “Com a Força do Povo”, que ttinha como candidatos à reeleição Arnaldo Mitouso (PMN) e Railson Torres (PPS), afirmaram que o dinheiro apreendido era destinado ao pagamento de cerca de 2.200 cabos eleitorais e 300 fiscais legalmente contratados para atuar no pleito. A juiza acatou o argumento da coligaçao e mandou que o dinheiro fosse devolvido, mas o delegado resolveu não obedecer a magistrada.
ASSUNTOS: DELEFAZ, Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários, Domingos Sávio Pinzon Rodrigues, PTN, Sabrina Cumba Ferreira, Amazonas