Manaus/AM- A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio da Gerência da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS/Manaus), promoveu nesta quinta-feira, 13, palestra na Escola Estadual Luizinha Nascimento, bairro Praça 14 de Janeiro, zona Sul, abordando o tema “Baleia Azul: foco suicídio”.

A programação foi executada pelo Distrito de Saúde Sul (Disa Sul) como parte das ações de fortalecimento da promoção da Saúde Mental na Atenção Básica e das atividades do Programa Saúde na Escola (PSE). “O objetivo da ação foi promover uma reflexão em Saúde Mental entre os estudantes, destacando a importância do diálogo para a prevenção ao suicídio”, informa o secretário municipal de Saúde, Marcelo Magaldi.

O jogo da Baleia Azul, disputado pelas redes sociais, propõe desafios macabros aos adolescentes, como bater fotos assistindo a filmes de terror, automutilação, ficar doente e, na etapa final, cometer suicídio.

De acordo com a gerente da Rede de Atenção Psicossocial da Semsa, Efthimia Haidos, a temática, com ênfase no suicídio, é um tema relevante que precisa ser discutido entre os adolescentes.

A técnica responsável pelas Ações da Rede de Atenção Psicossocial no Disa Sul, enfermeira Ana Maria Jezini, explica que a prevenção ao suicídio repassa pela promoção da reflexão e discussão sobre o tema.

Palestra

A Semsa pretende ainda ampliar a ação para outras escolas do município de Manaus até o final do ano. A palestra na Escola Estadual Luizinha Nascimento, explicou Ana Jezini, foi organizada dentro das ações do PSE. A escola é vinculada à Unidade Básica de Saúde da Família – Sul 30, que realiza ações do programa direcionadas aos estudantes todas as quintas-feiras.

Durante a reunião com os alunos, a palestrante Aline Freitas, que trabalha como psicóloga na Unidade Básica de Saúde (UBS) Nilton Lins, destacou comportamentos identificados em crianças e adolescentes suicidas: abuso de álcool e outras substâncias, comportamento antissocial na família, tentativas de suicídio na família, abuso e violência familiar, pouca comunicação na família; e brigas frequentes entre pais ou guardiões, além de fatores psiquiátricos como depressão, transtorno de ansiedade, alimentares e psicóticos.