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Tatá Werneck aconselha mulheres a namorar novinhos: 'abaixar a faixa etária'

Por Portal Do Holanda

30/12/2018 12h43 — em
Famosos & TV


Foto: Reprodução

Quando o relógio marcar meia-noite amanhã, Tatá Werneck estará trancada no banheiro, agradecendo pelas conquistas de 2018. E não foram poucas. Este ano, a atriz fez sucesso interpretando a falastrona Lucrécia, na novela das sete “Deus salve o rei”, protagonizou o filme “Uma quase dupla”, ao lado de Cauã Reymond, e estreou mais uma temporada de sucesso do seu programa “Lady Night”, no Multishow. Para fechar com chave de ouro, começou a gravar “Shippados”, nova série de comédia exclusiva do Globoplay, com Eduardo Sterblitch. Além de rezar, a atriz, de 35 anos, tem outros rituais para a virada do ano. Ela adora defumar a casa toda com incenso e passar a fumacinha nos amigos. Também gosta de colocar um pouco de mel na boca. Agora, para quem está pensando em copiar as simpatias, um alerta:

— Essas mandingas são todas inventadas! Minhas amigas quase me mataram ao descobrir isso. Elas faziam tudo e levavam todas muito a sério — diz ela. — Foi um ano maravilhoso para mim mesmo. Mas acho que 2018 foi da Sabrina Sato. Ela está na plenitude máxima.

As tiradas divertidas e a espontaneidade, marcas registradas da atriz, também a acompanham fora das telas. E desde pequena. Quando cursava a 8ª Série no Santo Agostinho, foi expulsa do colégio dirigido por religiosos — um tanto por sua fama de baderneira, outro tanto por sua mania de se indignar com o que não considerava certo. Talita Werneck Arguelhes achava que a escola não era acessível para portadores de necessidades especiais. Fez um abaixo-assinado e entregou ao frei, dizendo que os alunos estavam insatisfeitos. Foi então convidada a se retirar. Na verdade, ela pondera que talvez tenha sido uma retaliação.

— Além de transgressora e militante, eu era bagunceira. Havia uma lista dos dez mais da escola, eram nove caras e eu. Eles continuaram lá. Só eu fui expulsa. Os freis diziam: “Uma menina não pode se portar desse modo. Menino a gente já está acostumado, é assim mesmo, mas menina fazendo esse tipo de coisa?” — conta, indignada.

Quem diria que a aluna insubordinada faria um baita sucesso, teria o próprio show de humor e poderia barrar a presença de youtubers bombados que se negaram a participar na primeira temporada da atração? Em sua terceira temporada — a quarta leva de episódios será gravada no início de 2019 — “Lady Night” é um fenômeno de audiência. Com fórmula e cenário inspirados nos talk shows americanos, trouxe cenas impagáveis este ano. Logo nos primeiros episódios, a atriz tascou um beijo em Caetano Veloso. Também conversou com os herdeiros de Silvio Santos, Patricia e Tiago Abravanel, sobre as declarações polêmicas do apresentador, e com Juliana Paes sobre nudes . Fez Grazi Massafera relembrar os tempos de “Big Brother” ao colocá-la para atender ao big fone. De olho na boa audiência, a Globo anunciou que o programa será exibido na TV aberta a partir do 17 de janeiro, depois do “Big Brother Brasil 19”. Irão ao ar os melhores momentos da primeira e segunda temporada exibidos no Multishow.

— Ela sempre foi forte e corajosa. E eu admiro muito a forma como ela apoia as outras mulheres. E faz isso muito antes de a gente chamar de sororidade. Morro de orgulho do ser humano que se tornou — afirma a mãe, Claudia Werneck.

O jeito pilhado — que fica bem evidente nos trabalhos — não é forçação de barra. A atriz foi diagnosticada com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDHA), mas não toma medicamentos com o receio de perder a capacidade de improvisar.

— Penso em mil coisas ao mesmo tempo e tenho dificuldade de me focar. Parei, inclusive, de dirigir, porque bati o carro oito vezes em apenas um ano. Hoje, tenho motorista — conta.

O lado debochado esconde uma mulher super religiosa. Criada no catolicismo, Tatá é devota de São Miguel Arcanjo e Santa Terezinha das Rosas, reza todos os dias, ama fazer uma promessa, mas flerta com o budismo, o espiritismo, religiões africanas e também adora cristais e consultar seu mapa astral.

— Na minha mesa de centro da sala tem tudo: São Judas Tadeu, Arcanjo Miguel, Rabino, cristais, Papa, Iemanjá… outro dia apareceu um Will Smith! Não tenho uma religião definida. Acredito em tudo.

Quando conheceu Rafael Vitti, de 24 anos, em janeiro de 2017, Tatá conta que consultou vários astrólogos e tarólogos cariocas.

— Todos foram unânimes em dizer que ele era uma pessoa maravilhosa. E de fato é. É de uma gentileza, de uma educação, de um carinho, de uma inteligência… Aconselho as mulheres a baixar a faixa etária — brinca ela.

Mesmo com a ajuda dos astros, a atriz demorou a reconhecer que estava a fim do ator e o fez batalhar, até que ela virasse namorada. Rafael ficou pelo menos dois meses repetindo que iria conquistá-la.

— Nunca me interessei por homens mais novos. Ficava pensando por que dar uma chance, se sabia que estávamos em momentos diferentes. Contei para minha mãe, que disse: “Não criei a minha filha para ser uma mulher tão preconceituosa”— lembra ela, que é doze anos mais velha do que o namorado.

Hoje, o casal mora junto e se divide entre duas casas no Itanhangá. É que, por falta de tempo, eles ainda não conseguiram se mudar para o imóvel novo, uma mansão assinada pelo arquiteto Thiago Bernardes, no mesmo condomínio. Cuidam de 8 cachorros e 12 gatos, a maioria adotada, batizados com nomes como George Foreman Grill, Táxi e Paz Luz Vida Nova. Um dos felinos mora sozinho num dos quartos há 8 meses porque contraiu esporotricose.

— Ele ficou internado. Eu ligava para a clínica para saber notícias do Jonas Bloch, e a telefonista dizia: “senhora, aqui é uma veterinária”. Tinha que explicar que era o nome do meu gato — conta ela.

A atriz, que tem como bandeiras a causa animal e a inclusão social — ela formou um grupo de teatro voltado para portadores de necessidades especiais —, também é a favor da adoção. Chegou a cogitar engravidar depois da novela “Deus salve o rei”, mas desistiu porque surgiu o convite para fazer o “Shippados”. Pensou, então, em adotar, mas foi desaconselhada pela mãe.

— Quero ser aquela mulher que cuida de tudo, sabe? Não vou deixar filho com a babá! Certa vez, estava tão barriguda, que perguntei para o maquiador se dava para gravar grávida. E ele respondeu: “suuuper, dá!” Parece, inclusive, que você está esperando um bebê de cinco meses! — diz.

O desejo em ajudar outras pessoas é tão grande, que ela já pesquisou na internet como adotar um velhinho:

— As pessoas riem quando conto isso. Tem muita gente abandonada em asilo. É muito triste.

Plano menos complexo é o de voltar a viajar de avião. Desde o começo do ano, ao passar as férias em Orlando, nos Estados Unidos, Tatá não entra mais numa aeronave. Tudo começou quando ela avisou à comissária que estava com um chiado no peito. Assustada, a funcionária disse que ela não poderia seguir viagem porque uma criança quase morrera de asma no voo. Depois disso, nunca mais voou. Em agosto, para ir a Noronha, recorreu às sessões de terapia com hipnose.

— Acabei desenvolvendo um medo de passar mal dentro do avião e não poder sair dele. E, agora, só consigo embarcar à base de remédio. O problema é que, para viagens a trabalho, não posso ingerir medicamento algum porque tenho que estar bem, com a minha capacidade de improvisação afiada — discorre ela, que, quando precisa ir a São Paulo para um compromisso profissional, vai de carro.

Susto mesmo Tatá passou às vésperas do início das filmagens da comédia “Uma quase dupla”, com Cauã Reymond, no início deste ano. Ao parar no pronto-atendimento, acabou diagnosticada com pielonefrite, uma infecção renal causada por bactérias.

— Poderia ter morrido, por ser uma infecção que se alastra muito rápido. Cheguei ao hospital com 39,7 graus de febre, bastante desidratada e com taquicardia. Queria um atestado para faltar só um dia de filmagem, depois ir embora e tomar um floral. Mas o médico disse que eu estava no CTI e não tinha como sair — lembra.

Tatá garante que saiu da experiência um tanto transformada, priorizando a vida pessoal. Isso não quer dizer que não tenha projetos bem traçados para 2019. Logo no começo do ano, continua com as gravações de “Shippados”. Em seguida, roda um filme com Ingrid Guimarães. Depois, volta a gravar a quarta temporada de “Lady Night” e a segunda leva de episódios da minissérie.

— É muito trabalho, sim, mas não reclamo. Minha família é cheia de pessoas boas, generosas respeitadas e bem-sucedidas, mas que sempre tiveram dificuldades financeiras — diz ela, filha de uma jornalista e de um analista de sistemas.

As risadas estão garantidas.

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O Portal do Holanda foi fundado em 14 de novembro de 2005. Primeiramente com uma coluna, que levou o nome de seu fundador, o jornalista Raimundo de Holanda. Depois passou para Blog do Holanda e por último Portal do Holanda. Foi um dos primeiros sítios de internet no Estado do Amazonas. É auditado pelo IVC e ComScore.

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