Polícia investiga se contrato de R$ 24 milhões motivou morte de ex-delegado Ruy Ferraz
A Polícia Civil de São Paulo apura se o assassinato do delegado Ruy Ferraz Fontes está relacionado a um processo de licitação de R$ 24,8 milhões destinado à ampliação do sistema de videomonitoramento e Wi-Fi em Praia Grande. A informação é do colunista Josmar Jozino, do Uol.
Ruy, que ocupava o cargo de secretário de Administração do município, foi executado a tiros de fuzil em 15 de setembro deste ano. Até o momento, cinco suspeitos foram presos, alguns deles apontados como integrantes do PCC. Outros dois seguem foragidos, e um terceiro foi morto durante confronto com a polícia no Paraná.
De acordo com fontes ligadas às investigações, a probabilidade de o crime ter sido motivado pelo processo de licitação é “nove em uma escala de zero a dez”. As mesmas fontes afirmaram que o delegado havia identificado irregularidades no contrato.
A licitação, realizada pela Prefeitura de Praia Grande em 1º de setembro, ocorreu na modalidade pregão eletrônico, com o objetivo de registrar preços para a compra de equipamentos voltados à expansão da rede de videomonitoramento e Wi-Fi da cidade.
Duas semanas depois da sessão do pregão, Ruy Ferraz foi assassinado. No dia 29 de setembro, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços vinculados a funcionários da prefeitura.
Além de quatro servidores municipais, a polícia investiga outros sete suspeitos, cinco já estão presos, são eles: Dahesly Oliveira Pires, 25; Willian Silva Marques, 36; Luiz Henrique Batista, 38, conhecido como Fofão; Rafael Marcell Dias Simões, 42, apelidado de Jaguar; Felipe Avelino da Silva, 33, o Masquerano.
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