Defesa nega que ex-diretor da PRF agiu barrar eleitores de Lula em 2022
A defesa do ex-diretor da PRF Silvinei Vasques negou nesta terça-feira (9) que ele tenha atuado para impedir o deslocamento de eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno de 2022. O caso é analisado pela Primeira Turma do STF, no julgamento do Núcleo 2 da ação penal sobre a trama golpista.
Segundo a denúncia da PGR, Silvinei teria ordenado blitzes ilegais da PRF em rodovias do Nordeste para dificultar o trânsito de eleitores em 30 de outubro de 2022. O advogado Eduardo Pedro Nostrani Simão afirmou que o ex-diretor foi alvo de uma “tempestade midiática” e de vídeos distorcidos que circularam no dia da votação.
Após a manifestação da defesa, a sessão foi suspensa e será retomada na próxima terça (16), quando os ministros iniciarão a votação. O processo também envolve ex-assessores de Jair Bolsonaro e ex-integrantes do Ministério da Justiça, todos acusados por crimes como organização criminosa armada e tentativa de golpe de Estado.
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