Ministério da Justiça cita falhas em carceragem sobre fuga de presos em Mossoró
O relatório do Ministério da Justiça sobre a fuga dos dois prisioneiros da penitenciária de segurança máxima em Mossoró cita falhas no procedimento de carceragem. A dupla fugiu no dia 14 de fevereiro e foi recapturada na quinta-feira (4), 50 dias após o ocorrido.
Uma apuração do Ministério da Justiça afirma que houve falhas em procedimentos, mas descarta corrupção de agentes na fuga dos presos da penitenciária federal de Mossoró. A conclusão consta em relatório da corregedoria-geral da Corregedoria-Geral da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), responsável pelo relatório.
O órgão já havia apontado que a fuga foi resultado de diversas falhas internas, sendo a principal a falta de revistas, que deveriam ocorrer diariamente. Sem elas, não foi possível que os servidores detectassem o buraco que os presos estavam fazendo na luminária da parede por onde escaparam.
Conforme o relatório, 10 servidores do Penitenciária Federal de Mossoró responderão a processos administrativos.
Durante os 50 dias em que estiveram fora da cadeia, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento saíram do Rio Grande do Norte e percorreram pelo Ceará, Maranhão e Pará, onde foram presos.
O objetivo da dupla era sair do país pela fronteira em Rondônia, mas o plano foi frustrado após serem capturados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Eles retornaram à Mossoró na madrugada desta sexta-feira (5).
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