Avião de cineastas brasileiros que caiu no Pantanal não tinha autorização para voar à noite
O avião que caiu em uma fazenda no Pantanal, em Mato Grosso do Sul, na terça (23), deixando quatro mortos, não tinha autorização para voar à noite, pois não tinha os equipamentos necessários para voos noturnos dependendo apenas da visibilidade diurna. A informação foi divulgada pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
As vítimas foram o arquiteto chinês Kongjian, os cineastas brasileiros Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e Rubens Crispim Jr., além do piloto Marcelo Pereira de Barros.
Testemunhas relataram que o avião sobrevoou a região ao longo do dia, realizando diversos pousos e decolagens. A Polícia apura se a aeronave estava sendo utilizada como táxi-aéreo, o que seria irregular, já que a licença autorizava apenas uso particular.
De acordo com laudo preliminar do Corpo de Bombeiros, porcos selvagens invadiram a pista no momento da aterrissagem, obrigando o piloto a arremeter. Na manobra repentina, o avião perdeu altitude e caiu a cerca de 100 metros da cabeceira, explodindo logo após o impacto. Todos morreram carbonizados.
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