Todo perdedor tem uma desculpa para fracassos eventuais, mas no caso do resultado do Festival Folclórico de Parintins, a denúncia de que dois jurados eram acusados de irregularidades em festivais anteriores e tinham notória preferência por um dos bois, é muito séria. 

Caso confirmada, fica claro a falta de critérios na escolha da banca julgadora, e que impugnações ocorridas na definição dos jurados, durante o processo que antecede a disputa, devem ser levadas em conta. Isso remete á necessária e inadiável alteração no critério de escolha dos jurados. 

Como vem sendo feita, através de edital, no qual se exige  currículo (LATTES) "formação acadêmica, com experiência em avaliação de eventos culturais com ênfase no bloco de julgamento escolhido" é muito burocrática, pouco prática e favorece  a escolhas equivocadas. 

Melhor seria convidar pessoas com notório saber, experientes em avaliar desempenhos artísticos  e largamente respeitadas no País.

Ao levantar suspeita sobre  o comportamento de alguns jurados, o Caprichoso coloca em xeque não apenas o resultado que lhe foi desfavorável, mas todo o festival.