Plínio ganha protagonismo ao citar Marina Silva
A esquerda e a centro esquerda estão dando ao senador Plínio Valério (PSDB), o protagonismo que ele procura. Caíram numa armadilha pensada, avaliada nos seus detalhes. Pareceu fora de contexto, numa cerimônia de entrega da Medalha do Mérito Comercial do Amazonas, o senador lembrar da ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, e falar da dificuldade de ouvi-la por seis horas "sem enforcá-la".
Foi uma expressão forte, traduzida de forma apressada e equivocada pela esquerda ou o que restou dela, mas intencionalmente colocada pelo senador.
O resultado foi o esperado, uma forte repercussão - negativa, mas para uma minoria que não percebe como a direita domina assuntos sensíveis.
O senador apostou no dissenso que domina o País e nos julgamentos precipitados de grupos de esquerda atolados em conceitos equivocados sobre "misoginia", "legitimação da violência contras as mulheres" etc.
Um excesso - que não pode ser atribuído a Plínio, que é um senador que luta pelos interesses do estado - mas de uma esquerda burra, presa em uma bolha que legitima a pobreza de uma população que vive isolada do resto do País, mas em cima de minerais raros sem poder explorá-los, porque pessoas como Marina pisam no desenvolvimento e relegam a região ao ostracismo e à crescente desigualdade social.
ASSUNTOS: Marina Silva, Plínio Valério

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.