Tem música clássica, cinema e ópera “Bodas de Fígaro” no feriadão
A programação deste fim de semana oferecida pela Secretaria de Estado de Cultura, conta com espetáculos de música clássica e cinemas gratuitos. As apresentações começam às 20h desta quinta-feira, 4, com mais um concerto da “Série Guaraná”, com a Orquestra Amazonas Filarmônica, às 20h, no Teatro Amazonas. Os ingressos já estão sendo vendidos na bilheteria do teatro e custam R$ 20 para a plateia e os outros setores terão acesso livre.
No concerto, serão apresentadas duas sinfonias grandiosas, nas quais será possível fazer "um mergulho no grande romantismo alemão", como define o diretor artístico da “Série Guaraná”, o maestro Luiz Fernando Malheiro: a “Sinfonia Inacabada” do compositor austríaco Franz Schubert, um dos top hits da música orquestral e a sexta, do também austríacoAnton Bruckner, conhecida popularmente como "a mais atrevida", que traz inovações estéticas marcantes e alegóricas.
No domingo, 7, às 10h, o Centro Cultural Palácio da Justiça exibirá, em única sessão e com entrada franca o resumo do documentário em preto e branco “No rastro do Eldorado” e o filme “No país das Amazonas” (1921), ambos do fotógrafo e cinegrafista luso-brasileiro Silvino Santos (foto abaixo).
Silvino Santos é considerado o “cineasta da selva”, título do filme do diretor cinematográfico Aurélio Michiles, lançado em 1997, sobre a vida e a obra cinematográfica do autor.
Ainda no domingo (7), será possível conferir o concerto “Bodas de Fígaro”, com a Orquestra Experimental da Amazonas Filarmônica, às 19h, no Teatro Amazonas, com entrada franca.
As Bodas de Fígaro foram imortalizadas pela ópera, em quatro atos, de Wolfgang AmadeusMozart, estreada em 1786, em Viena, com libreto em italiano, escrito por Lorenzo da Ponte. Esta história é uma continuação da vida de Fígaro, iniciada em OBarbeiro de Sevilha, na qual Fígaro é barbeiro que, ao saber do amor entre Conde de Almaviva e Rosina, decide uni-los através de um plano.
Em termos musicais, a ópera de Mozart, composta em 1785, apresenta, na Abertura, a sua parte mais famosa, introduzindo pela primeira vez o clarinete numa orquestra sinfônica e usando um tempo extremamente rápido, o prestíssimo, que era dificilmente executado na época. O tempo da música acompanha desta forma o ritmo alucinante da narrativa encadeada de intrigas e situações cômicas, que se sucedem em catadupa.

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