Filha de paciente é agredida ao cobrar atendimento no SPA da Alvorada; vídeo
Manaus/AM- O Serviço de Pronto Atendimento (SPA) da Alvorada, na Zona Centro-Oeste de Manaus, tornou-se palco de uma confusão generalizada na manhã deste sábado (27). O que deveria ser um atendimento de emergência para uma idosa de 65 anos terminou em denúncias de agressão física e ameaças envolvendo profissionais da unidade de saúde.
De acordo com o relato de Rosicleide Rodrigues, ela acompanhava sua mãe, Rosalba Rodrigues, que apresentava um quadro de pressão arterial alterada. Após passar pela triagem e ser classificada como caso de emergência, a idosa aguardava atendimento quando começou a apresentar sintomas graves, como tremores e palidez extrema.
Ao buscar ajuda no consultório do médico plantonista, identificado como Dr. Asaf, a acompanhante afirma ter sido recebida com descaso. Segundo o depoimento escrito por Rosicleide, o médico, que estava sozinho na sala com um computador, teria se recusado a reavaliar a paciente, disparando a frase: "Se ela infartar, eu irei assumir".
Indignada com a resposta, Rosicleide começou a filmar a situação com seu celular. A partir desse momento, a tensão escalou para agressões físicas no corredor da unidade. Um segundo profissional, identificado como auxiliar do cirurgião, interveio de forma violenta.
"Ele me ameaçou dizendo que se eu continuasse a filmar ele iria jogar meu celular na parede. Ele realmente jogou meu celular no chão e me agrediu com um murro no pescoço", relatou a vítima Rosicleide.
Mesmo após a agressão, Rosicleide afirma que continuou sendo alvo de insultos e ameaças, com o agressor afirmando que "da próxima vez jogaria o celular em sua cara".
Rosicleide descreveu o sentimento de humilhação e medo diante da postura dos profissionais: "Me senti arrasada, ameaçada, pois ele me olhava com olhar de agressor". A idosa, que já estava em estado crítico, teria piorado emocionalmente ao presenciar a filha sendo agredida e o descaso médico.
Até o momento, não houve confirmação sobre a abertura de sindicância por parte da Secretaria de Saúde para apurar a conduta dos profissionais.
ASSUNTOS: Amazonas